sábado, 28 de junho de 2008

Hoje é assim...

Eu quero: ser feliz!
Eu tenho:
muito para dar...
Eu amo:
a minha filha acima de tudo!
Eu acho:
que nunca me encontram…
Eu odeio:
a falsidade, traição, e a mentira
Eu sinto saudades:
de viver...
Eu escuto:
quem precisa de falar
Eu cheiro: o mar
Eu arrependo-me: de certas escolhas que fiz...
Eu sinto dor:
quando me desiludem
Eu sinto falta: de não te ter a meu lado
Eu importo-me: com os amigos do coração
Eu não fico:
aborrecida, nem chata
Eu acredito: que o amanha vai ser melhor
Eu danço: tudo :))
Eu canto:
no karaoke…adoro!
Eu choro:
muito… por dentro
Eu falho:
as vezes, sou humana
Eu luto:
por aquilo que mereço
Eu escrevo: para mim, para ti…
Eu ganho:
quando vejo um sorriso
Eu perco-me:
nas lembranças...
Eu nunca: ofendo ninguém
Eu confundo-me:
com a esquerda e com a direita ;)
Eu estou:
sempre a espera que algo aconteça…
Eu sou: eterna sonhadora
Eu fico feliz: quando vejo felicidade ao meu redor
Eu tenho esperança:
de vir a ganhar o euro milhões:))
Eu preciso:
de ti…
Eu deveria: ter mais juízo, HOJE que completo os 40!

quinta-feira, 26 de junho de 2008

...

O nosso mundo
Que importa o mundo e as ilusões defuntas?...
Que importa o mundo seus orgulhos vãos?...
O mundo, Amor?... As nossas bocas juntas!...
Florbela Espanca....






Que importa realmente?
O mundo, os outros...
Ou talvez seja importante pensar no mundo, nos outros...
O Amor que nos une...
só poderá sobreviver
se estivermos em paz com o mundo e com os outros...
Apaga-se, chora..se formos egoístas e ciumentos....
Viver assim o Amor....não vale a pena, porque não é verdadeiro....

terça-feira, 24 de junho de 2008

domingo, 22 de junho de 2008

...

Sou tantas personas em um só corpo, que por vezes me olho no espelho e não me reconheço.
Já chorei de medo de mim mesma, por quantas vezes me acalentei, sufoquei meus gritos, não me permiti chorar, fugi dos que me amavam.
Tenho medo de todos, mas não temo ninguém mais do que temo a mim. Sou imprevisível, laica, absurda.
Sou um corpo que morre todo dia, para acordar bem noutro dia. Mas não me satisfaço com os amanhãs, uma voz quase inexistente grita lá do fundo, anime-se, enquanto muitas vozes fortes e ruidosas riem-se, desdenhando dela.
Por isso nem tentem definir o que sou, se sou triste, se sou desesperada, se sou completa e verdadeiramente lúcida.
Nem eu sei de mim.
Sou a mistura de todas as minhas verdades, com todas as minhas mentiras, vícios e fraquezas.

Amar em Silêncio...

Albert nunca recuperou a ausência física de Marta. Mas guardou os silêncios e reconstruiu-os. Em cada silêncio da sua vida, falava com ela – como fazia dantes, deitado ao seu lado, falando em silêncio, numa nudez absoluta, sem segredos nem medos. Porque nada é mais íntimo e mais indestrutível do que o silêncio partilhado. O silêncio fica porque nunca mente, porque é tão íntimo que não pode ser representado, é tão envolvente que não pode ser rasgado.
Conheço bem Albert e Marta sei o quanto se amam em silêncio e à distância e não sei dizer como acabará a sua história. Ele destrói-se, ela defende-se. Cada um deles faz por desejar ou fingir desejar a salvação própria, mas, acima de tudo, teme a salvação do outro. O silêncio é o que lhes resta, o que os une, uma finíssima película de tempo suspenso, para além da qual não há nada mais do que a escuridão dos abismos. E, por isso, nenhum deles ousa qualquer palavra, qualquer gesto, qualquer coisa que possa romper esse ténue fio que os prende à eternidade.


















É uma história triste e sem fim feliz à vista. Conto-a, porque me parece que ela encerra uma lição útil: ...nunca devemos amar em silêncio, nada é mais perigoso do que dividir com outrem os pensamentos vividos em silêncio.

domingo, 15 de junho de 2008

...

Toda a minha vida
Vivi numa redoma de vidro

Tentei infinitas vezes
Estilhaçar tal prisão
E por alguns anos,
Anos áureos que vivi,
Julguei tê-la quebrado
Por fim

Hoje dou por mim
Novamente a ver a vida
Passar lá fora
Num misto de realidade e ilusão
Que já não distingo
Quando julgo poder tocá-la
Sinto o vidro

Se houve tempos
Em que lutei
Com todas as minhas forças
Eles passaram!

Hoje continuo a ter a mesma sensação
De vida não vivida
De mera espectadora
Aprisionada no olhar
Sem nunca ter conseguido voar

Com os punhos cerrados
Lavados em sangue
Tentei quebrar
Tal prisão
Mas foi em vão

Esgotada e ferida
Finalmente apercebi-me
Que jamais o conseguiria
Desisti!

Se por alguns anos apenas
Julguei estar livre
Mais não foi
Do que uma mera ilusão
Gerada pelo reflexo
Da vida dos outros

Nas paredes planas e frias
Do vidro cristalino
Que sempre me cercou

Já desisti de tocar
Quem passa
De andar
Para a frente e para trás
Enjaulada
De mudar seja o que for


A realidade
É que logo bato numa parede
Fria
E cristalina
Enganadora
Mas real
E todo o meu esforço
É fracasso
E dor

Hoje já não luto
Já não tento entender
Nem sequer pretendo ver
Olhar para fora

Hoje até me tapo de negro
Para que a luz que atravessa o vidro
Não me fira
Nem me traga imagens
Da vida que nunca poderei ter

Hoje sou eu
Quem se fecha sobre si mesma
Querendo já
Que a redoma não fosse vidro
Mas somente pedra

Sem sons, sem vida
Sem nada
Que me pudesse fazer desejar tal vida
Para que esquecesse
Finalmente tudo
O que jamais poderei ser

Hermética, pura
Mas perdida
Recolho-me aos confins
De mim mesma
Devorando-me
Numa alma sem cor

Já não quero nada!
A luz encadeia-me
Os sons atordoam-me
Os movimentos desnorteiam-me

Num recanto
De um quarto escuro
Escorrego meu corpo
Caído numa parede fria

No chão choro
Mas as lágrimas gelam à saída

Atordoada
Numa angústia sem fim
Mutilada por dias iguais
Banais

Já nada espero...


"Estarás sempre aqui.Prefiro viver bebendo da tua ausência,Do que morrer à sede de ti."

domingo, 1 de junho de 2008

...

Após a 2ª Grande Guerra Mundial, as crianças de todo o Mundo enfrentavam grandes dificuldades, a alimentação era deficiente, os cuidados médicos eram escassos. Os pais não tinham dinheiro, viviam com muitas dificuldades, retiravam os filhos da Escola e punham-nos a trabalhar de sol a sol. Mais de metade das crianças Europeias não sabia ler nem escrever.
Em 1950, a Federação Democrática Internacional das Mulheres, propôs às Nações Unidas que se comemorasse um dia dedicado a todas as crianças do Mundo.

Os Estados Membros das Nações Unidas, - ONU - reconhecendo que as crianças, independentemente da raça, cor, sexo, religião e origem nacional ou social, necessitam de cuidados e atenções especiais, precisam de ser compreendidas, preparadas e educadas de modo a terem possibilidades de usufruir de um futuro condigno e risonho, propuseram o Dia 1 de Junho, como Dia Mundial da Criança.
Nunca é demais lembrar, até porque poucas vezes isso tem sido feito, quais os direitos que assistem especificamente às crianças, e que estão consagrados na Convenção sobre os Direitos da Criança que foi elaborada em 1989 pelas Nações Unidas, que tiveram em consideração, entre outras coisas, o indicado na Declaração dos Direitos da Criança, adoptada em 20 de Novembro de 1959 pela Assembleia Geral desta Organização, que dizia que “a criança, por motivo da sua falta de maturidade física e intelectual, tem necessidade de uma protecção e cuidados especiais…”.

A ONU reconheceu também que “em todos os países do mundo há crianças que vivem em condições particularmente difíceis e a quem importa assegurar uma atenção especial, tendo devidamente em conta a importância das tradições e valores culturais de cada povo para a protecção e o desenvolvimento harmonioso da criança e a importância da cooperação internacional para a melhoria das condições de vida das crianças em todos os países, em particular nos países em desenvolvimento.”

Reconhecer, sim mas agir sem limites!
Quantas Crianças aguardam um pouco de… tudo!

CRIANÇA!

Criança, tu és o conforto
Criança, tu és o amor.
Tu, que tens alegria nos teus olhos
E que aos outros ofereces amizade;
Tu, que caminhas
Sem maus pensamentos
E que amas
Sem rodeios Vem …!
Vem comigo.
Dá-me a tua mão.
Criança,
Tu és o símbolo
Do amor
Da paz
E da liberdade.
Tu és o fruto
Da inocência
E da pureza.
Criança
Ajuda-nos a construir
Um mundo bom,
Como tu
Estrela brilhante!