segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Medo de saltar...














"Sei que nunca mais encontrarei coisa nenhuma nem ninguém que me inspire paixão. Sabes? Pôr-se uma pessoa a amar alguém não é tarefa fácil. É preciso ter uma energia, uma generosidade... É preciso uma cegueira... Há até um momento, logo ao princípio, em que se tem de saltar por cima de um precipício: quem reflecte não salta. E eu sei que nunca mais saltarei."

8 comentários:

  1. Também já deixei um pequeno excerto desta obra no meu espaço. Faz tanto tempo que a li mas tanto ... que já esqueci :)
    Obrigada pela visita e pelas palavras, fica o convite para voltares quando te apetecer. A porta está aberta

    Um beijinho

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  2. Pois faz muito, muito tempo para mim também :) Um Escritor filosófico que o estado de espirito, levou a recordar esta obra romancista.

    Obrigada pela presença Gi, igualmente convidada.

    Beijo meu

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  3. razão.. ainda não tinha chegdo à data do Q.E.

    tudo se transforma (e Satre era homem lololol)

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  4. Xana, linda a tua postagem.
    Adorei!!!!!!!!!!
    Boa semana.
    Beijinhos
    Fernandinha

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  5. O mal de quem já viveu muito...

    Boa semana...

    Beijo...

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  6. Lindo este excerto.faz-nos pensar...
    quando se pensa normalmente contemos dentro de nós e aprisonamos de tal forma o que de mais belo e espontâneo temos. o salto seja ele para onde for...
    beijo e obrigada pela partilha

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  7. a propósito de outro blog deixo-te aqui as palavras que lá deixei:

    Marguerite Duras...



    "O viajante pergunta:
    - Que irá acontecer quando a luz surgir?
    Ouve-se:
    - Ficará como cega. Depois recomeçará a ver-me. A distinguir a areia da água, depois, o mar da luz, deois o seu corpo do meu. Separará depois o frio da luz para mo dar em seguida. E só então ela ouvirá esse ruído, sabe? De Deus?... esse ardil...?

    Calam-se. E observam a progressão da aurora exterior.", Duras, O Amor

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  8. Destruição... Uma palavra-chave em Margueríte Duras, que olha para si
    mesma em seus romances, seu teatro e seus filmes como em vários
    espelhos e se identifica tanto a sua obra a ponto de não mais saber o que é auto-biografia e o que é ficção. O amor, a vida, a morte... Como todos seus personagens, a autora sofre a lei impiedosa da destruição,mas sua própria vitalidade e seu talento fazem com que encontre aí fontes inesgotáveis de embriaguez.

    MULHER Espantosa, Marguerite Duras

    (Quero pesquisar mais sobre a mesma...)

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