quarta-feira, 14 de novembro de 2007

O Verbo no Infinito


Ser criado, gerar-se, transformar
O amor em carne e a carne em amor; nascer
Respirar, e chorar, e adormecer
E se nutrir para poder chorar


Para poder nutrir-se; e despertar
Um dia à luz e ver, ao mundo e ouvir
E começar a amar e então sorrir
E então sorrir para poder chorar.

E crescer, e saber, e ser, e haver
E perder, e sofrer, e ter horror
De ser e amar, e se sentir maldito

E esquecer tudo ao vir um novo amor
E viver esse amor até morrer
E ir conjugar o verbo no infinito...

7 comentários:

  1. eterno é algo que não sei o que significa... :)

    ResponderEliminar
  2. Acredito nos ciclos. No nascer, no crescer e no morrer. Não sei se isso acontece ao amor. Ele existe pelo menos enquanto existir um dos que amam . O que resistir à morte física. Não sei o que acontece depois, se há infinito, se há renascer e amar outravez. Vou amando enquanto cá estou. O Hoje. O amanhã logo se verá. Belas as tuas palavras. Belo o teu amor.

    Um beijinho

    ResponderEliminar
  3. o verbo no infinito...
    O amor em todas as suas dimensoes e sentidos.
    beijos

    ResponderEliminar
  4. Lindo este poema do Vinícius!
    Obrigada pela visita.
    Quanto ao jantar, estás implicitamente convidada.
    Damos notícias sobre a data que convier mais a todos, e o local.
    Um abraço

    ResponderEliminar
  5. Gostei da escolha musical de hoje. O vídeo muito harmonioso e sensual...
    Beijo...

    ResponderEliminar
  6. Amor incondicional, pensei que só se sentia pelos filhos, mas agora creio que não! :)

    Muitos mimos

    ResponderEliminar

Notassoltas