
Aqui onde estou, neste desencontro de emoções, angústias em devaneios, anseio um pouco de céu, o despertar e admirar o que se pensa e sente que todos os dias é mais uma rotina, e um naufragar de comandos predefinidos.
Esta noite os sons, as imagens perdidas, embalaram meu medo no escuro, senti que este chão não tem espaço para fugir, a fuga deste vazio de estranhos, a loucura extravasou!
Num gesto só, tentei guardar o que é só bom de guardar, teu abraço de saudade minha filha, meu ser de ser.
Tu meu amor, minha mulher, ser único, que na altura de tempestades elevo ao azul, a onda da calma, e o mar gelado parte.
Busco o nosso olhar em que as palavras em silêncio se tornam o nosso amor, que nenhuma chuva de duvidas de existência do que sinto abalam nossa vida, de hoje, de amanhã, mesmo sabendo que os dias não são nossos e as promessas não se rasgam, deixo-me devorar pelos sentidos neste presente, onde te penso, onde sei que quero me libertar daqui, dar-te a mão e acompanhar-te no alcance dos teus desejos e sonhos reais…sem medo, a tua paz que anseio… para morar em ti, em nós… 
há realidades estranhas que aparecem quando existe um descontrolo da nossa vida. personagens fora do nosso quotidiano. gente que nos apavora provocando-nos o medo de tornarmo-nos iguais. os gritos de pesadelos.
ResponderEliminarpovoarmo-nos de imagens onde podemos ancorar por momentos.
Há a saudade do abraço, da presença não vigiada, o contacto da pele