segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

...


Compreendo que do outro lado de mim
Haja um quarto vazio
Sem uma gota de memória
Dos lapsos da minha história
Compreendo que o meu tempo esteja errado
Equivocado
E viva à frente da minha memória
Fico zangada comigo quando não o agarro
Ou o deixo fugir
Compreendo mas cansa-me a inteligência abstracta
Compreendo no quarto vazio
As memórias sem data

4 comentários:

  1. Um belíssimo poema para este inicio de ano.
    Um beijo
    Chris

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  2. Olá amiga, gostei do poema...Espectacular....
    Beijos

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  3. por vezes estamos assim: tudo o que nos rodeia está deserto ou apenas com as memórias que não as queremos.

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