sábado, 3 de novembro de 2012

Alma...



 
O pensamento é triste; o amor, insuficiente;e eu quero sempre mais do que vem nos milagres.
Deixo que a terra me sustente:
guardo o resto para mais tarde.
Deus não fala comigo - e eu sei que me conhece.
A antigos ventos dei as lágrimas que tinha.
A estrela sobe, a estrela desce...
- espero a minha própria vinda.

Navego pela memória
sem margens.

Alguém conta a minha história
E alguém mata os personagens.

1 comentário:

  1. Cinco letras…
    Cinco pontas de cadente perdida na aurora
    Na loucura de alguns instantes escrevo
    Descalço vou adiante num ir longe, embora

    Solto das mãos murmúrios sussurrantes
    Do basalto explode um bando de pombos bravos, alguns negros
    Há um livro branco apenas com a palavra ausência
    Há uma carta de marear para um rumo de mil segredos

    Flores de solidão crescem em pedaços de fria lava
    Um espantalho saltou-me do bolso a remexer
    Uma sombra desceu a janela e tocou-me
    Cerrei olhos para sentir o que não queria ver

    Luminoso fim de semana


    Doce beijo

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