Não sei se é um eco, se sou eu próprio a falar por ti. Nem sei se não serei sozinho os dois. Ou se não serás tu que me pegas na mão para por ti escrever. Eu e tu. Que és e não és. Criação minha, não mais que amor do amor, do que de si mesmo se alimenta, a si mesmo se consome e de si mesmo morre e renasce. Como eu em ti e tu em mim. Ou eu e tu num só, este que nem sequer diz o teu nome, porque não sabe, nunca soube ao certo quem tu és. Todas numa só. Ou um a só em todas.
Sem comentários:
Enviar um comentário