sábado, 9 de fevereiro de 2008

... Com sentido em mim...



A luz desmaia num fulgor d’aurora,
Diz-nos adeus religiosamente…
E eu, que não creio em nada, sou mais crente
Do que em menina, um dia, o fui… outrora…

Não sei o que em mim ri, o que em mim chora
Tenho bênçãos d’amor pra toda a gente!
Como eu sou pequenina e tão dolente
No amargo infinito desta hora!

Horas tristes que são o meu rosário…
Ó minha cruz de tão pesado lenho!
Meu áspero e intérmino Calvário!

E a esta hora tudo em mim revive:
Saudades de saudades do que não tenho…
Sonhos que são os sonhos dos que eu tive…

*
Beijo meu... fiquem bem tod@s!

4 comentários:

  1. Olá cara amiga;
    Que a tua vida se tranforme
    num jardim de sonhos...
    Mesmo quando aparecerem
    os pesadelos,nunca deixes de sonhar.
    Beijos

    ResponderEliminar
  2. Ó que delicia, perco-me a ler-te! :) Ai! Como fazes mulher!!!! Lindo, lindo!!!

    Quando poderes, vai ao meu canto, tens um miminho meu!!! :))))

    Bjo
    Mimo-te

    ResponderEliminar
  3. Estás proibida de juntar poemas destes com músicas assim.
    Queres-me matar do coração?
    Já levantaste as notinhas que estão soltas lá na minha casa, para ti?
    Beijinhos e veludinhos

    ResponderEliminar
  4. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderEliminar

Notassoltas