sábado, 1 de março de 2008

...

Disseram-me hoje, assim, ao ver-me triste:
“Parece Sexta-Feira de Paixão.
Sempre a cismar, cismar de olhos no chão,
Sempre a pensar na dor que não existe…

O que é que tem?! Tão nova e sempre triste!
Faça por estar contente! Pois então?!…”
Quando se sofre, o que se diz é vão…
Meu coração, tudo, calado, ouviste…

Os meus males ninguém mos adivinha…
A minha Dor não fala, anda sozinha…
Dissesse ela o que sente! Ai quem me dera!…

Os males de Anto toda a gente os sabe!
Os meus …ninguém… A minha Dor não cabe
Em cem milhões de versos que eu fizera!…

6 comentários:

Fernando Santos (Chana) disse...

Olá amiga,apesar de tanta dor, sofrimento, reconheço que é um bom poema.
Beijos

Sérgio Figueiredo disse...

O poema é bonito...muito bonito. Apesar da tristeza, do sofrimento, a dor desenvolve-se com sentimento de quem não esqueçe e não está esquecida.
A foto, o exemplo de observar o belo, o puro, o fazer sonhar...

até

isabel disse...

estou a ficar preocupada!

beijo xana

Sky Walker disse...

Então D. Xana ??????????
Vamos levantar??????
Beijo meu

Teresa Durães disse...

florbela espanca sabia do que dizia. entre a euforia e a depressão deixou-nios lindos poemas

José Carlos disse...

Pois...