domingo, 18 de janeiro de 2009

Nó cego...


Apago a luz e dispo-me invisível
Sinto a dor na mão do movimento
Virgem engessada pelo tempo
Solto nó, asfixia. Diga nu o indizível:

Tamanha dor sem amor que eu choro
Vida crua que sem fome eu como
Silêncio infinito que vês astrónomo
Existência sentida que eu adoro…

Olho no escuro esse momento,
Vejo a ferida bem aberta
Só me resta gritar ao vento:

- Meu coração aperta
Quando escrevo o sofrimento
Dessa coisa mais incerta...

2 comentários:

Teresa Durães disse...

há certezas difíceis quando um corpo é tão volátel, quando a mente corre em estranhos mistérios. fosse a vida diferente

Fernando Santos (Chana) disse...

Espectacular...
Beijos