Apago a luz e dispo-me invisível
Sinto a dor na mão do movimento
Virgem engessada pelo tempo
Solto nó, asfixia. Diga nu o indizível:
Tamanha dor sem amor que eu choro
Vida crua que sem fome eu como
Silêncio infinito que vês astrónomo
Existência sentida que eu adoro…
Olho no escuro esse momento,
Vejo a ferida bem aberta
Só me resta gritar ao vento:
- Meu coração aperta
Quando escrevo o sofrimento
Dessa coisa mais incerta...
2 comentários:
há certezas difíceis quando um corpo é tão volátel, quando a mente corre em estranhos mistérios. fosse a vida diferente
Espectacular...
Beijos
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