Se me ponho a cismar em outras eras
Em que ri e cantei, em que era querida,
Parece-me que foi noutras esferas,
Parece-me que foi numa outra vida...
E a minha triste boca dolorida,
Que dantes tinha o rir das primaveras,
Esbate as linhas graves e severas
E cai num abandono de esquecida!
E fico, pensativa, olhando o vago...
Toma a brandura plácida dum lago
O meu rosto de monja de marfim...
E as lágrimas que choro, branca e calma,
Ninguém as vê brotar dentro da alma!
Ninguém as vê cair dentro de mim!
Em que ri e cantei, em que era querida,
Parece-me que foi noutras esferas,
Parece-me que foi numa outra vida...
E a minha triste boca dolorida,
Que dantes tinha o rir das primaveras,
Esbate as linhas graves e severas
E cai num abandono de esquecida!
E fico, pensativa, olhando o vago...
Toma a brandura plácida dum lago
O meu rosto de monja de marfim...
E as lágrimas que choro, branca e calma,
Ninguém as vê brotar dentro da alma!
Ninguém as vê cair dentro de mim!
6 comentários:
Olá Amiga, exelente poema...magnifica fotografia...Gostei muito !
Beijo
Olá Querida,
que boa ideia,tu e ela.
Como ligam bem.
Adorei.
beijinhos e bom fim-de-semana
condensar o mundo num só grito. e fazia-o de uma maneira "desajustadamente" brilhante.
tenho um espaço novo, que espero continuar. estou naquela fase abre fecha, naoseioquequero.
beijo querida xana
Xana, "outras Eras", "outras esferas" são espaços reais que devem, ou não, ser recordados. Contudo, o recordar não quer dizer, comparar. Recorda as, tuas, Eras passadas novamente com sorrisos. Mas se não forem sorrisos e forem lágrimas, então que brotem, para fora, e sejam de alegria para os outros as verem.
até
Querida Xana,
obrigada pela confiança.
Agora, além de tudo o resto tens um rosto.
Adorei.
Beijinhos
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