Nesta tarde,
Sobra-me o tempo disperso
Das almas vagabundas.
O equinócio aproxima-se
Com seus abraços demorados
E eu sei os possíveis fados
Que as folhas cantam
Na vertiginosa viagem.
E ele é lógico,
Pois os dias e as noites
Não mais se transformam
E a vida tornar-se-á igual,
Independentemente
Dos trinados felinos
Nos telhados, sob a atenção lunar,
Independentemente
Da força da candeia eterna
A emergir dos montes.
Nesta tarde,
Sobra-me o tempo
Da exactidão e da lucidez
Do momento.
Que é tudo o que invento...
Sobra-me o tempo disperso
Das almas vagabundas.
O equinócio aproxima-se
Com seus abraços demorados
E eu sei os possíveis fados
Que as folhas cantam
Na vertiginosa viagem.
E ele é lógico,
Pois os dias e as noites
Não mais se transformam
E a vida tornar-se-á igual,
Independentemente
Dos trinados felinos
Nos telhados, sob a atenção lunar,
Independentemente
Da força da candeia eterna
A emergir dos montes.
Nesta tarde,
Sobra-me o tempo
Da exactidão e da lucidez
Do momento.
Que é tudo o que invento...
2 comentários:
a lucidez mata muitos sonhos...
Olá Xana, espectacular...
Beijos
Enviar um comentário