quinta-feira, 9 de julho de 2009

Pessoas

Caminham lá fora
Sozinhas, acompanhadas
Felizes, tristes

Quem são? Pessoas
Cada rosto um segredo
Seus sonhos? quem amam? o que amam?

Ninguém sabe.
Na pressa do dia-a-dia, correria, ninguém te vê.
Às vezes um sorriso gentil!
Uma alegre transparência
O seu véu se descobriu
Transportes lotados, gritaria, os sons descoordenados
Ninguém te espera? Mas sabemos
Ela existe
Hoje um aperto de mão
Amanhã uma emoção, talvez
Pessoas vão e vem
No jardim da casa ao lado tem um girassol
E o sol já vai se esconder
Onde vai iluminar agora?
Eu não sei bem… aqui.

2 comentários:

Teresa Durães disse...

às vezes a distância desse mundo agitado faz-nos pensar que também efectuamos os mesmos gestos diários quando inseridos neles. Mas, de fora, não o entendemos

O Profeta disse...

Haverá?! Há sempre uma deusa perdida
Nos labirintos da contradição
Há sempre alguém que usa a palavra amor
Soprando doce veneno ao coração
Há sempre alguém que nos diz coisas tontas
Há sempre alguém que afugenta a Saudade
Há sempre alguém que nos marca a ferro frio
Há sempre uma alma ausente da verdade

Bom fim de semana


Doce beijo