Aqui num simples olhar há um mundo de compreensão, inquirida
Pergunto aos dias por mim, mas eles só me trazem ecos.
As horas passam... permaneçe o vazio
a noite começa a interrogar o estar aqui!
O vidro, antes transparente torna o olhar baço
Cáustico, abrasivo e dormente.
Adormece então a alma em si.
Dela emana-se uma forma opaca de grave semblante,
Mas de fraco sentir.
Nos ouvidos
o sussurrar da brisa
contando segredos de um mar
de mundos por onde passa
No corpo
o abraçar perpétuo das ondas,
Nos sentidos
a enorme vastidão de ti!
1 comentário:
belíssimo! Esses ecos inspiraram-te mesmo denotando a solidão
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