quarta-feira, 8 de julho de 2009

reflexo, estar...

Aqui num simples olhar há um mundo de compreensão, inquirida
Pergunto aos dias por mim, mas eles só me trazem ecos.

As horas passam... permaneçe o vazio
a noite começa a interrogar o estar aqui!
O vidro, antes transparente torna o olhar baço
Cáustico, abrasivo e dormente.

Adormece então a alma em si.
Dela emana-se uma forma opaca de grave semblante,
Mas de fraco sentir.
Nos ouvidos
o sussurrar da brisa
contando segredos de um mar
de mundos por onde passa

No corpo
o abraçar perpétuo das ondas,

Nos sentidos
a enorme vastidão de ti!

1 comentário:

Teresa Durães disse...

belíssimo! Esses ecos inspiraram-te mesmo denotando a solidão