"Aprende
A não esperar por ti
pois não te encontrarás
No instante de dizer sim ao destino
Incerta
paraste
emudecida
E os oceanos depois devagar te rodearam
A isso chamaste Orpheu Eurydice
Incessante intensa lira vibrava ao lado
Do desfilar real dos teus dias
Nunca se distingue bem o vivido do não vivido
O encontro do fracasso
Quem se lembra do fino escorrer da areia na ampulheta
Quando se ergue o canto
Por isso a memória sequiosa quer vir à tona
Em procura da parte que não deste
No rouco instante da noite mais calada
Ou no secreto jardim à beira-rio
em Julho"
- Sophia M. B. Andresen -
3 comentários:
Por quem esperas tu Xana...?
Por quem bate o teu terno coração...?
Doce beijo
Caro Profeta.
A espera já foi alcançada!
...O coração bate em ternura e amor todos os momentos, da minha caminhada...
Beijo meu,
Bom Domingo
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