terça-feira, 7 de julho de 2009

hoje


Aqui onde estou, neste desencontro de emoções, angústias em devaneios, anseio um pouco de céu, o despertar e admirar o que se pensa e sente que todos os dias é mais uma rotina, e um naufragar de comandos predefinidos.

Esta noite os sons, as imagens perdidas, embalaram meu medo no escuro, senti que este chão não tem espaço para fugir, a fuga deste vazio de estranhos, a loucura extravasou!

Num gesto só, tentei guardar o que é só bom de guardar, teu abraço de saudade minha filha, meu ser de ser.

Tu meu amor, minha mulher, ser único, que na altura de tempestades elevo ao azul, a onda da calma, e o mar gelado parte
.

Busco o nosso olhar em que as palavras em silêncio se tornam o nosso amor, que nenhuma chuva de duvidas de existência do que sinto abalam nossa vida, de hoje, de amanhã, mesmo sabendo que os dias não são nossos e as promessas não se rasgam, deixo-me devorar pelos sentidos neste presente, onde te penso, onde sei que quero me libertar daqui, dar-te a mão e acompanhar-te no alcance dos teus desejos e sonhos reais…sem medo, a tua paz que anseio… para morar em ti, em nós…

1 comentário:

Teresa Durães disse...

há realidades estranhas que aparecem quando existe um descontrolo da nossa vida. personagens fora do nosso quotidiano. gente que nos apavora provocando-nos o medo de tornarmo-nos iguais. os gritos de pesadelos.

povoarmo-nos de imagens onde podemos ancorar por momentos.

Há a saudade do abraço, da presença não vigiada, o contacto da pele