domingo, 24 de junho de 2007
Hoje é o que sinto...amanhã não sei.
Sim… a noite tinha a resposta.
O sol vai acordar… eu estou aqui.
Sinto a falta das mãos.
Falta-me a entrega, o toque, o sentir dos sentimentos à flor da pele.
Faz-me falta...tu.
Simplesmente. Sentir a falta sem nunca te ter tido presente. É possível?
Como se tudo o que sinto fosse ausência de ti, uma ausência que antes de o ser era nada.
E sinto-te a falta mesmo assim.
Lembras-te quando te disse que talvez os maiores amores não sejam para viver mas apenas para sentir?
Talvez este quase meu amor encantado seja assim.
Não vale a pena.
Tentar! querem que sorria, que caminhe…
Caminho… e grito! não porque querem.
Esta dor, esta dor. É muito mais... quando já nem sequer a sinto.
Não consigo pensar em voltar a acreditar, não consigo!
Parece que o mundo teima em ruir e eu vou junto…odeio me sentir tão fraca, quando no espaço exterior nada me devasta.
Porque raio não sou fria e vejo as coisas com desdém ou como elas são na verdade. E qual é a verdade?
Desliguei-me de tudo e de todos…sei que faço mal mas sempre que tento voltar não tenho coragem para isso.
Não sou cúmplice e sinto uma falta tremenda disso, sinto um vazio, um abismo.
Não é qualquer pessoa que nos "preenche", nas coisas mais simples. Nem que seja no estar desse lado.
Sinto a falta das mãos.
Dói escrever aqui, mas também não consigo apagar nem cortar com o pouco que me resta das palavras.
Razões para viver… sim! uma...
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