quarta-feira, 20 de junho de 2007

Linha imaginária que nos guia..e que nos perde


O Horizonte é sempre aquilo que quanto mais perto chegamos
mais longe parece estar
É sempre o que olhamos como farol
o que contemplamos como imaginário
aquela linha,
meio pendulo do destino
meio fio de trapézio
meio corda bamba
que nos abana
e nos equilibra
num só olhar
e assim é também…
E assim ela olhava também o horizonte
Sempre olhou
No dia em que te conheceu, esqueceu-se
que assim é também
sempre e,exactamente,
o amor
E hoje ela volta á beira-mar
Para olhar o horizonte como sempre olhou
E chorar o amor como sempre chorou
De todas as vezes, esquecida que o horizonte
está sempre onde ainda não chegámos
Se parecia que sim…
Assim
Ela volta á beira-mar
para lembrar que se esqueceu que o horizonte é uma linha imagnária
para esquecer que se lembrou de amar

1 comentário:

Teresa Durães disse...

só basta saber se o amor também é uma linha imaginária....

(isto passa-me lá para os setenta anos)

bom solstício

beijos