Assisto à minha vida passar, dia após dia, à frente dos meus olhos, como se estivesse numa sala de cinema. Estranhamente, vejo as imagens do meu filme paralisadas no tempo, que se desfocam pelas lágrimas. Vejo-me naquela tela tão perdida, tão sem rumo.
Como é possível teres partido e continuares tão presente?
Apesar do frio do teu silêncio a minha boca ainda está quente do teu beijo.
Estou presa na sombra de todos os meus erros. Vejo-te na tela e sei…quero-te tanto... Vives em mim.
«Espero curar-me de ti dentro de dias. Devo deixar de te fumar, de te beber, de te pensar. É possível. Seguindo as prescrições da moral de serviço. Receito-me tempo, abstinência, solidão.»
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