terça-feira, 10 de julho de 2007


Tu és uma miragem.
A ilusão do sonho apetecido.
Nas tuas mãos, a ternura tem o sabor da urgência.
São doces, na tua boca, as palavras fingidas.
Tens a magia de fazer parecer que é,
o que não tem hipóteses de ser.
É doce, em ti, a mentira!
Não é a miragem um grande impulsionador?
A força que nos impele em frente?


A dor, essa, não reside na mentira,
mas na sua apreensão.

1 comentário:

Teresa Durães disse...

a mentira é uma verdade deturpada conscientemente e quem não sabe viver o futuo não mente: a verdade é o presente.

(esta saiu boa, não saiu? penso que levo-a daqui para outros cantos! Mas não é mentira, é a definição que procurava para a minha verdade há tanto tempo)

beijo doce :)