É aquela pressão no peito, aquelas lembranças que vão e vêm. Tal como quando inspiramos e expiramos. Algumas fazem-nos sorrir, outras as lágrimas quase cair.
Dói…dói…dói tanto que até quase sufoca. Tentamos pensar em coisas melhores, pensar em nos próprios, ver tudo pelo lado positivo e tirar partido da ausência. Tempos depois já nos faz lembrar de como seria se a outra metade estivesse presente.
Com uma estalada tentamos recordar, que quem parte nunca volta. Quem volta, se volta, não volta igual, não será a mesma pessoa, os seus sentimentos não serão iguais, NADA SERÁ IGUAL! Tudo será estranho, o mundo onde se viveu, quem se conheceu, as promessas e o pecado que se cometeu!
O Passado aqui ficará, e será sempre o passado que não volta mais!
A alegria de lembrar os momentos bons acalma os pensamentos de tristeza pela perda, mas segundos depois causa aquela dor no peito de saudade.
Como vinda do nada aquela ânsia, de abraçar de sentir o calor o respirar bem próximo de alguém que é único, toma conta de nós.
Um dia disseram…” não fiques triste porque perdeste, fica contente porque um dia foi teu/tua”…a frase é bonita…mas no que ajuda ela quem nunca chegou a ter a plenitude?
Que o tempo passe, mas que passe depressa, pois só este tem o dom de acalmar esta dor. Só o tempo ira deixar vencer a ternura o doce, a compreensão por este carinho que nunca irá acabar, só ficar mais forte…mas solitário!
O que mais faz doer, é a promessa feita que sabemos ser esquecida, e a certeza de que esta saudade morrerá um dia sem nunca ter conhecido correspondente!
Será sempre a eterna saudade de um sonho que nunca existiu!
O grande consolo, é que o mundo não pára, continua, e por ninguém se deve parar…e isso faz pensar que mais alem estará uma dor igual que nos encontrará…
2 comentários:
sem comentar.
estou viva, sem telemóvel. beijos
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