quarta-feira, 16 de abril de 2008
domingo, 13 de abril de 2008
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sábado, 5 de abril de 2008
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«Só o tempo realmente escreve
e usa como pena o nosso corpo.
Pelas estradas, num cinema,
numa cama essa caligrafia é perdida
e é atroz o descuido dos deuses e dos homens.
O que acaba chegando ao papel
é só o comentário que sobrou
de um poema eternamente disperso.
Modesta nota de pé-de-página,
decalque de um conto,
é o último índice de todos os índices.»
e usa como pena o nosso corpo.
Pelas estradas, num cinema,
numa cama essa caligrafia é perdida
e é atroz o descuido dos deuses e dos homens.
O que acaba chegando ao papel
é só o comentário que sobrou
de um poema eternamente disperso.
Modesta nota de pé-de-página,
decalque de um conto,
é o último índice de todos os índices.»
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Notas Soltas...,
Valerio Magrelli
quinta-feira, 3 de abril de 2008
O Amor em linguagem de Computador “versão1”
«Percorro com os dedos o teclado
e acaricio nele a tua pele
que imagino morena e macia.
Envolvo com o olhar o monitor aceso
e procuro aí os teus olhos
que suponho escuros e ardentes.
Passeio com o rato no tapete
e sinto os teus lábios no meu corpo,
vagarosamente deslizando
e deixando nele o sabor que imagino em ti.»
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