terça-feira, 27 de janeiro de 2009

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A vida em si é muito complicada!Na realidade estaria errada afirmando o termo acima? Sim, estaria!
A vida não é complicada; nós é que a complicamos.
Ela é cheia de humor, trajectórias, surpresas e tem suas exigências.
Na vida tudo tem seu preço, por mais puro que seja o desejo, a fantasia, o objectivo.
A realização é cara, o lucro é bem trabalhoso.
E os mistérios da vida? Não deixam de ser mistérios.
Como se não bastasse, nunca descobrimos de onde viemos, porque viemos, quem somos e para onde iremos.
Tudo é ambíguo e temos que conviver e aceitar essa verdade.
Se analisarmos bem, veremos que somos como as formigas: frágeis, pequenas e ridículas.
Mas uma coisa é certa: somos especiais.
Temos algo precioso, que é ela, A VIDA!
Alguns não sabem valorizar a vida.
Outros sabem, mas não crêem que seja real.
E muitos morreram e não aprenderam.
Saber valorizar a vida não é um dom, como ser: médico, cantor, actor, político ou advogado.
Todos nós temos a capacidade de valorizá-la.
Não conseguir ver para além do EU constante, exige demais do ser…
O que falta é sermos autores da nossa história, reconhecermos os nossos ideais conseguidos ou ainda não…
Vivemos num mundo injusto e que nos fazem querer retroceder.
Mas a vida ela é bela!
É tão fácil ser simpático, amar as pessoas, aceitar do jeito que são.
Sorrir, sonhar, plantar objectivos… compreenda, ame, lute, grite, brinque, chore.
E agradecer todos os dias ao acordar por abraçar o sol e sentir uma gota de chuva...
Como já dizia Augusto Cury: “Somos uma jóia única no teatro da existência”.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Nó cego...


Apago a luz e dispo-me invisível
Sinto a dor na mão do movimento
Virgem engessada pelo tempo
Solto nó, asfixia. Diga nu o indizível:

Tamanha dor sem amor que eu choro
Vida crua que sem fome eu como
Silêncio infinito que vês astrónomo
Existência sentida que eu adoro…

Olho no escuro esse momento,
Vejo a ferida bem aberta
Só me resta gritar ao vento:

- Meu coração aperta
Quando escrevo o sofrimento
Dessa coisa mais incerta...

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

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Ás vezes, neste mundo desvairado

Piso em flores que desmereço

Como as maçãs que não mereço

E lanço ao olvido o brilho das estrelas,

Que cai de graça sobre a minha cabeça.

Arrependida, olhos fixos no solo

Procuro cada pétala, casquinha da fruta,

Ou resquícios cintilantes, sobrando ao remonte

Enconchada, na carapaça aquecida

das desculpas esfarrapadas.

Confesso então, minha condição:
Sou humana!

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009