terça-feira, 20 de maio de 2008


De cerejas talvez esses momentos
Que tudo fez sentido num instante
Juntas breves nesse carmim flagrante
Como dois impetuosos argumentos

A nova impaciente descoberta
Antes do que não foi dada acontece
Depois da boca o beijo que apetece
E a carne doce o corpo que desperta

Talvez numa precoce primavera
Fogo que ardeu porém ainda em flor
Antecipada véspera de outra espera

Ainda a esperança vã mas insensata
De fazer amor só com amor
Essa dor que nos salva e que nos mata

2 comentários:

BlueVelvet disse...

"Ainda a esperança vã mas insensata
De fazer amor só com amor
Essa dor que nos salva e que nos mata"
Fazer amor, definitivamente só com amor!
E não é que não conhecia este poema? Estou cada vez mais loira:)))
Beijinhos e bom fim-de-semana

MIMO-TE disse...
Este comentário foi removido pelo autor.