segunda-feira, 14 de setembro de 2009

...

Bolas transparentes, sensíveis, tonalidades condensadas num suave esvoaçar.
Sonhos sem peso, sem vícios, que a mais leve brisa leva para diferentes lugares, para diferentes mundos. Um bailado suave e delicado, cheio de magia, com a forma de um pensamento.
Uma bola de sabão, no ar, a subir e a dançar, mas que quando toca na realidade, desaparece, rebenta, dilui-se no imaginário.
Mas será que acaba, que deixa de fazer sentido?
Não, pois logo a seguir fazemos outra, e outra, e outra, e tudo recomeça.
Mais uma vez voa e vai para onde a quisermos deixar ir até ao infinito, até outro lugar.

Também faz sentido uma bola sensível que enlaça uma saudade, essa não se transforma, permanece no caminho onde não estamos presentes e a queríamos tanto tornar real!

1 comentário:

Teresa Durães disse...

mesmo que rebente, as partículas ficam por todo o lado, nunca acabando a sua existência