quinta-feira, 27 de agosto de 2009

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Não sou eu quem faz, é a totalidade que faz através de mim, apesar de mim. Não sou a actriz, a dona do palco, não produzo ou dirijo. Sou a bruma que permeia a observação, sem interferir ou julgar. E quando ajo, não aguardo os resultados. Como ao plantar uma semente, eu cuido para que ela tenha as melhores condições possíveis para se desenvolver. Porém os frutos que virão dela, não são meus. Assim, liberdade.

Quando descobrir que existe em seu ser a fonte nutridora de toda a humanidade e um poder de transformação tão poderoso e que só pode ser utilizado com doçura e generosidade. Quando conseguir compreender que é a sua capacidade de amar que faz seu universo vibrar e não sua mente lúcida e ávida por saciedade.
Quando acreditar, derrame-se.

2 comentários:

O Profeta disse...

Olá Xana sabias que tenho uma grande amiga a viver aí no Montijo, a Dulce Pontes? Ainda à algum tempo estive aí na casa dela com alguns amigos do teatro e das musicas num delicioso serão...


Doce beijo

Teresa Durães disse...

também tento ser só a ajuda do que semeio sem esperar. Tento. Por vezes o corpo fraqueja e espero mais. Mas depois analiso a situação e tento compreender a razão da espera. Sei que nad é meu, nem eu própria. Tentar viver desprendida