sábado, 12 de janeiro de 2008

...

Amor, que te desencontras
Tardas como o amanhecer
Numa noite escura
Já sem lua...

No entardecer da minha vida
Já não sei se te procuro
Se te desejo ...

Neste meu viver
Tão só me tornei
Que o silêncio me seduz

E a noite
Guardo-a só para mim
Na luz, nas alturas

Amor, quando um dia
Entrares pela porta
Ou somente espreitares a janela
Talvez a encontres fechada

Pois coração que não ama
E corpo que não sente
Torna-se definitivamente independente!

2 comentários:

Fernando Santos (Chana) disse...

Olá Amiga Xana, boa fotografia...Belo texto...Muito obrigado pela tua visita.
Beijos

Pedro Arunca disse...

Há sempre um raio de luz que se esconde por detrás da sombra. Quem sabe se um ventinho favorece esse momento mágico...e torne o mar dependente?

Gostei do que aqui vi e li.
Obg