terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

...

Eu queria ser o mar de altivo porte
Que ri e canta, a vastidão imensa!
Eu queria ser a Pedra que não pensa,
A pedra do caminho, rude e forte!

Eu queria ser o Sol, a luz intensa,
O bem do que é humilde e não tem sorte!
Eu queria ser a árvore tosca e densa
Que ri do mundo vão e até da morte!

Mas o Mar também chora de tristeza...
As árvores também, como quem reza,
Abrem, aos Céus, os braços, como um crente!

E o Sol altivo e forte, ao fim de um dia,
Tem lágrimas de sangue na agonia!
E as Pedras...essas...pisa-as toda gente!...

2 comentários:

Fernando Santos (Chana) disse...

Cara amiga, belo poema.
Beijos

Teresa Durães disse...

(raio de letra tão pequena. eu uso óculos, sabias????)

nem todas as pedras são "pisadas"