quinta-feira, 25 de junho de 2009

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Dias pardos de que enchemos os olhos ao acordar, este vazio pardo, esta rotina de gestos autómatos, sorrisos pardos e afectos pardos, desgastados da paixão que um dia sentimos.











Parda esta esperança finita de chegar ao fim do dia, ainda acordados.
Pardacento este desgosto de não sermos outros, não termos outras vidas, outros horizontes, que só vivem durante aquele sono inquietante,
outros desejos que não este: não saber - não querer saber a intensidade deste cinzento, sufocante.


Momentos de ansiedade... que invade o ser.

hoje o dia repleto de sorrisos de cor, ao meu redor.

2 comentários:

Teresa Durães disse...

ainda bem que os sorrisos apareceram. o cinzento pode ser mesmo asfixiante

Fernando Santos (Chana) disse...

Olá Cara amiga, gostei do texto....
O sorriso é a vida que se abre ao outro e lhe faz chegar um raio de luz e de calor....
Beijos