sexta-feira, 7 de setembro de 2007


De tanto desejo
Desejei...
Que foge a mim
O discernimento...
Neste momento, só sinto,
Só sou.
Que se dane as
Convenções...
As boas e más
Intenções.
Que brote em
Mim os desejos.
E os beijos
Que sejam dados,
Roubados,
De ti.
E o fogo tome
Conta de nós.
E os nós sejam
Atados, apertados,
Nos desejos,
Nos beijos,
De nós dois.
E seja,
Enfim.
Os desejos
Saciados.
Pois o que
Tenho de melhor.
Hoje são os desejos,
Que sinto, que me
Permito ter.

5 comentários:

Teresa Durães disse...

quando todo o discernimento tiver te abandonado, obténs a verdadeira realidade. serás feliz ou não: depende da aceitação.

Esse já não é o meu problema. Perfeitamente ultrapassado (vence a experiência, também o cansaço; não há metas, há caminhos para cada e o meu é uma bruma que não desvendo)

e sigo a minha senda não sabendo qual é. Talvez recomece. Uma vela. Uma presença.

beijos

Teresa Durães disse...

"A verdade não pertence a ninguém mas tão somente a quem seja capaz de a entender"

desculpa, não sei quem disse. A melhor das verdades que te ofereço

Teresa Durães disse...

p.s. já reparaste que as mulheres das fotografias do teu blog têm todas o queixo para cima? loollllolololol

olha que Freud explicaria!!! ahahahhah

Xana disse...

Linda Teresa, cada um de nós constrói as nossas "próprias verdades". O nosso querer.. o queremos acreditar.. o poder da mente é infinito.
Queremos acreditar que alguém é diferente daquilo que na realidade é.. queremos acreditar que as nossas palavras significam alguma coisa.
A verdade.. são os actos... as atitudes no momento... o que se vive.o que se faz.palavras são apenas palavras... ditas... e o seu significado.. nada significa por vezes.

queixo para cima? lololol...pura coincidência cara Amiga.

Teresa Durães disse...

não há coicidência por isso escrevi a graça do Freud.

a palavra "o nosso querer" ou derivações também é uma constante dos teus textos e reflecte uma forma de estar de vida que os outros apreciam ou não.

não há coincidências :P