Sou tantas almas em um só corpo, que por vezes me olho no espelho e não me reconheço.
Já chorei de medo de mim mesma, por quantas vezes me acalentei, sufoquei meus gritos, não me permiti chorar, fugi dos que me amavam.
Tenho medo de todos, mas não temo ninguém mais do que temo a mim. Sou imprevisível, laica, absurda.
Sou um corpo que morre todo dia, para acordar bem noutro dia. Mas não me satisfaço com os amanhãs, uma voz quase inexistente grita lá do fundo, anime-se, enquanto muitas vozes fortes e ruidosas riem-se, desdenhando dela.
Por isso nem tentem definir o que sou, se sou triste, se sou desesperada, se sou completa e verdadeiramente lúcida.
Nem eu sei de mim.
Sou a mistura de todas as minhas verdades, vícios e fraquezas
______________________________Já chorei de medo de mim mesma, por quantas vezes me acalentei, sufoquei meus gritos, não me permiti chorar, fugi dos que me amavam.
Tenho medo de todos, mas não temo ninguém mais do que temo a mim. Sou imprevisível, laica, absurda.
Sou um corpo que morre todo dia, para acordar bem noutro dia. Mas não me satisfaço com os amanhãs, uma voz quase inexistente grita lá do fundo, anime-se, enquanto muitas vozes fortes e ruidosas riem-se, desdenhando dela.
Por isso nem tentem definir o que sou, se sou triste, se sou desesperada, se sou completa e verdadeiramente lúcida.
Nem eu sei de mim.
Sou a mistura de todas as minhas verdades, vícios e fraquezas
Chega.