segunda-feira, 16 de julho de 2007

Esgotada!
Carcaça embriagada de Nada!
Com preguiça de se mexer
sem ânimo para fazer do verso
a melodia que existe
na excentricidade desta maneira de sofrer!
Sofrer sem rima,
sem expressão
lisa como um poste
que ilumina uma calçada esburacada!
Luz que precisa ficar lá no alto!
Como a razão acima de tudo!
Poema de poeta mudo
que gagueja sílabas,
até na folha branca e ofendida
do livro que começa na primeira página
e na primeira palavra termina!

Tu!

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