segunda-feira, 16 de julho de 2007


Percorri a estrada que na orla da tua floresta se desenhava…Enquanto caminhava era banhada pelos últimos raios de sol que trespassavam as folhas das tuas árvores. Ouviam-se vozes entoando um suave cântico. Um cântico que até as fadas e os faunos desconheciam. Vozes cristalinas que me guiavam até ti. Falavam de uma dádiva, de uma oferta. Ao chegar à gruta o cântico tornava-se ainda mais intenso, quase ensurdecedor. Ainda assim continuei pela escuridão. Já perdida e extenuada fui inundada por uma sensação de calma e calor. No chão diante de mim, estavas tu. A dádiva que me tinha sido prometida, mas que não poderia jamais deslocar. Lembrei-me então que apenas tinha uma forma de te guardar e partilhar. Aqui está.


Para ti, um hino à tua beleza subtil.

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